“Caindo na Real” ganha novo trailer com narração da protagonista Evelyn Castro

Narrado em primeira pessoa, o vídeo traz cenas que acompanham a trajetória da protagonista Tina (Evelyn Castro) que, de uma hora para outra, se descobre uma rainha de verdade, a rainha do Brasil. Além de precisar trocar a vida em uma lanchonete no subúrbio carioca pelo comando da nação, com desafios inesperados, ela precisa governar o país e ainda fugir das artimanhas políticas do conselheiro real, Alaor (Maurício Manfrini). E, no meio dessa reviravolta, Tina ainda se vê dividida entre Maurício (Victor Lamoglia), um príncipe refinado e elegante, e Barão (Belo), motoboy pagodeiro que sempre lutou pelo seu coração. Em meio a risos e tumultos, ela precisará decidir entre seguir seu coração ou cumprir seu dever real. No final, o vídeo ainda entrega um pouquinho do que o público poderá assistir na íntegra: Belo e Evelyn Castro num dueto para interpretar a música tema de seus personagens, Tina e Barão! Confira:

Projeto “TransEmpreender” impulsiona autonomia e visibilidade de pessoas trans em São Paulo

O Instituto RME, organização da sociedade civil de apoio a projetos de Geração de Renda para Mulheres com foco em empreendedorismo feminino, desenvolveu o “TransEmpreender” – projeto focado na capacitação e inclusão de pessoas trans no mercado empreendedor. A iniciativa, em parceria com a organização Amálgamar, que apoia a profissionalização de pessoas Trans e Centros de Acolhida Especial para Mulheres Transexuais, oferece um programa que inclui capacitações presenciais, mentorias individuais e recursos financeiros para apoiar negócios liderados por pessoas trans e já beneficiou 35 pessoas diretamente em São Paulo, promovendo autonomia econômica e empoderamento social.

 

Criado para apoiar a comunidade trans da cidade de São Paulo, o programa impactou positivamente a vida de 68 pessoas inscritas, das quais 35 participaram de capacitações presenciais e mentorias, totalizando 90 horas. Até o momento, o “TransEmpreender” selecionou 27 pessoas para receber um capital semente de R$2.000,00, permitindo o desenvolvimento de novos negócios em setores como beleza, saúde, artesanato e educação.

 

Sobre a importância do projeto, a gerente executiva do Instituto RME, Débora Monteiro comenta: “Nós sabemos como é difícil a situação da mulher trans em sociedade, a grande maioria ainda luta por seguir viva. Entendemos que gerar sua própria renda é um dos fatores que as ajudam a sair da situação de rua e prostituição, então resolvemos focar esse projeto somente para elas, de modo que estivessem confortáveis e também, além de integrar a RME, criassem uma pequena rede de apoio entre si.”.

 

Capacitações e mentorias

O programa é dividido em três pilares principais: capacitações em empreendedorismo, mentorias individuais e repasse de recursos financeiros. Durante as capacitações, realizadas ao longo de 20 horas, as pessoas participantes receberam conteúdos voltados ao desenvolvimento de habilidades essenciais para a gestão de negócios. Nas mentorias individuais, especialistas ajudaram as pessoas beneficiárias a desenvolver e aprimorar suas ideias de negócio, criando um plano de crescimento sustentável.

 

Impacto social, inclusão e inovação

Com a iniciativa, o “TransEmpreender” busca promover a visibilidade e inclusão de pessoas trans no cenário do empreendedorismo, rompendo barreiras e estereótipos. O projeto impacta não só as pessoas trans beneficiadas, mas também suas comunidades, ao incentivar a geração de renda e a mobilidade social. A parceria com organizações como a Amálgamar fortalece essa rede de apoio, permitindo que o projeto alcance um impacto ainda maior.

 

A partir de uma abordagem inovadora, colocando a inclusão e o empoderamento econômico de pessoas trans no centro de sua missão, o TransEmpreender criou um modelo de apoio que pode e deve ser replicado e adaptado para abraçar outros grupos marginalizados. O sucesso da iniciativa reflete-se nos depoimentos do público participante, que destacam a importância do apoio recebido para o desenvolvimento de seus negócios e na retomada de suas jornadas empreendedoras.

 

Com a continuidade das ações, o projeto pretende expandir seu alcance e impacto, fortalecendo ainda mais a presença de pessoas trans no mercado empreendedor e contribuindo para uma sociedade mais justa e inclusiva.

 

Perfil dos participantes

A maioria das pessoas beneficiadas se identifica como mulheres trans e travestis, sendo a maior parte delas pessoas pardas e pretas, com idade entre 25 e 33 anos. Muitas delas vieram de outros estados do Brasil e possuem ensino médio completo ou incompleto. Estão, em sua maior parte, em situações de desemprego ou trabalhando como autônomas, com apenas uma pequena parcela com empregos formais.

 

Sobre o Instituto RME

Fundado em 2017, o Instituto Rede Mulher Empreendedora, apoia e auxilia projetos e iniciativas que empoderam mulheres em situação de vulnerabilidade social, incentivando a independência financeira e o poder de decisão pessoal. Acreditamos que quando uma mulher é empoderada financeiramente, ela não muda só a realidade de sua família, mas também a da sociedade, pois quando elas possuem negócios que dão certo, investem em suas comunidades, especialmente, para ocorrer um contínuo desenvolvimento, pois acreditam no poder colaborativo para melhorar o mundo.

Estreou a segunda temporada do videocast Substantivo Feminino

Ontem, dia 03 de setembro, estreou a segunda temporada do videocast “Substantivo Feminino”, uma iniciativa do YouTube Brasil em parceria com a Rede Mulher Empreendedora (RME), Gênero e Número, Internet Lab e Casé Fala, e produção da Dia Estúdio. Os bate-papos seguem mediados por Ana Fontes (empreendedora social e fundadora da RME), e desta vez, o tema central é “Mulheres na Política”.

Em cada episódio, são apresentadas conversas relevantes entre especialistas, criadoras de conteúdo e representantes do cenário político brasileiro sobre mulheres negras no poder, mulheres jovens na política, desinformação e sobre a Lei de Combate à Violência Política de Gênero.

“É fundamental ter um videocast sobre, com temas tão sensíveis com profundidade e essenciais para que tenhamos uma sociedade mais inclusiva e mais justa para as mulheres e todas as pessoas. Esta temporada é ainda mais especial em um ano de eleições municipais, importantíssimo para a representatividade feminina, com abordagens multidisciplinares sobre os mais diversos aspectos da política para elas”, afirma Ana Fontes.

 

“Mulheres Negras no Poder” é o tema do primeiro episódio da temporada, dividido em duas partes: na primeira, o papo acontece com a criadora de conteúdo Bielo Pereira e a CEO do ID_BR, escritora e conselheira Luana Génot; na segunda parte a entrevista é com a deputada federal Taliria Petrone.

 

Bielo Pereira traz que sempre se fala sobre o corpo político. “O corpo, a nossa existência, é muito política. E eu ser uma pessoa trans, já me torna um corpo político o tempo todo. Sendo um corpo gordo, um corpo preto e um corpo trans, são vários recortes e que só às vezes de eu estar em um lugar, sem precisar abrir a minha boca, já vai ser suficiente para fazer política. Mas a gente sabe que pode fazer mais”, afirma a criadora de conteúdo.

 

Já Luana Génot trouxe para o papo a reflexão da intencionalidade e de como mudar a realidade. “A gente precisa engajar a sociedade e botar a pauta antirracista e da inclusão como um todo na mesa e com investimento ao longo dos anos, precisa ser um projeto de país… porque as decisões políticas elas passam pela falta da nossa representatividade ali para a tomada de decisões”.

 

E a deputada federal, Taliria Petrone, complementa, na segunda parte do episódio, a importância de estar nesses espaços. “Porque são demandas da maioria do povo que muitas vezes ficam secundarizadas quando você não tem essa representação na política, de creche integral a própria discussão do cuidado que nos sobrecarrega tanto e que agora temos um avanço na implicação de políticas públicas do cuidado”.

 

Os demais episódios da segunda temporada irão ao ar no canal do Substantivo Feminino, às quintas-feiras, 18h. E os próximos contam com as participações das convidadas: Nath Braga (criadora e jornalista), Jady Verissimo (ativista pela educação), Leticia Bahia (Girls Up Brasil), Aline Osorio (Secretária-Geral do Supremo Tribunal Federal), Basilia Rodrigues (jornalista e analista política), Mary del priore (historiadora e escritora), Raquel Branquinho (Procuradora Regional da República na 1ª Região e coordenadora o Grupo de Trabalho de Prevenção e Combate da Violência Política de Gênero da Vice-Procuradoria Geral Eleitoral), Carla Akotirene (doutora em Estudos Feministas, pesquisadora de gênero e raça e escritora), Ilana Trombka (Diretora-geral do Senado Federal), Benedita da Silva (Deputada Federal) e Sônia Guajajara (Ministra dos Povos Indígenas do Brasil).

 

“A responsabilidade está no centro do que fazemos e temos o compromisso de construir uma plataforma mais segura para as mulheres. O lançamento da segunda temporada do Substantivo Feminino reforça a responsabilidade do YouTube no incentivo e contribuição com a criação e divulgação de conteúdo de qualidade, apoiando a conscientização e o combate ao discurso de ódio e violência de gênero na plataforma, tão importantes em um ano eleitoral”, diz Alana Rizzo, Head de Políticas Públicas do YouTube.

 

Mais iniciativas do YouTube para o combate à violência contra as mulheres

Em julho deste ano, foi lançada a edição 2024 da “Cartilha para o enfrentamento da violência política de gênero e raça”, guia desenvolvido pelo InternetLab e pelo Redes Cordiais com apoio do YouTube. O material tem como foco as eleições municipais de outubro e aborda violência política de gênero e raça como fenômeno social que precisa ser encarado mais amplamente, o que inclui a identificação e apoio das principais vítimas, disseminação dos canais de denúncia e fortalecimento dos marcos normativos.

 

Com o início do período de propaganda eleitoral, uma série de dúvidas, questionamentos e discussões passam a surgir a respeito da comunicação política digital e é fundamental que os criadores estejam cientes de seu papel e responsabilidades, comprometendo-se a criar um ambiente em que o debate político seja livre, democrático, transparente e plural.

 

Assim, também em parceria com Internet Lab e Redes Cordiais, lançamos o “Guia para Influenciadores digitais nas eleições”. O material apresenta princípios que os influenciadores digitais devem seguir, além de uma caixa de ferramentas com possíveis perguntas e respostas que podem surgir durante o período eleitoral, e informações atualizadas sobre temas como desinformação, censura, violência política e proteção de dados.