Pesquisa IRME revela que empreender ajudou 48% das empreendedoras a saírem de relações abusivas

O Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME) revela que 34% das mulheres ouvidas em sua pesquisa anual sofreram algum tipo de agressão em relações conjugais. O estudo também aponta que, ao empreender, 48% delas conseguiram sair desses relacionamentos abusivos e até violentos.

Esse número faz parte da 6ª edição da Pesquisa anual elaborada pelo Instituto e Rede Mulher Empreendedora, primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, em parceria com o Instituto Locomotiva, que aborda temas do universo empreendedor feminino e traz ainda perspectivas sobre o perfil dessas mulheres e a relação com seus negócios.

Segundo Ana Fontes, fundadora e presidente da Rede e do Instituto Rede Mulher Empreendedora, a pesquisa confirma o sentimento evidente das mulheres que empreendem.

“De forma geral, as mulheres se sentem mais independentes, confiantes e seguras quando têm uma geração de renda própria, permitindo que ela mude sua condição dentro de relacionamentos abusivos”, comenta Ana.

Essa afirmação também é sugerida entre os dados coletados pela pesquisa, pois 81% das mulheres consultadas concordam que empreendedoras têm mais autonomia na vida, e por isso são mais independentes em suas relações conjugais.

Finanças e falta de acesso a crédito

Mesmo com essa autoconfiança e independência, Ana Fontes conta que as principais dificuldades citadas pelas empreendedoras são: a venda dos produtos e serviços; e o acesso a recursos financeiros e crédito.

Segundo relatório recente da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2020, no ano passado o Brasil bateu recorde de novos negócios e as mulheres são o segundo maior grupo em crescente neste cenário.

A pesquisa IRME revela também que 72% das mulheres empreendedoras avaliam que são totalmente ou parcialmente independentes financeiramente. “Mesmo com autonomia e independência financeira, as mulheres ainda têm dificuldade em conseguir acesso a crédito. 47% das empreendedoras que participaram da pesquisa e que solicitaram crédito, tiveram seus pedidos negados. Essa conta não fecha, não é mesmo?”, explica Ana.

Pandemia e digitalização

Outro movimento que expôs a potência do empreendedorismo feminino foi o desemprego e a falta de renda gerada pela pandemia. De acordo com a Pesquisa IRME, 26% das mulheres consultadas iniciaram seu negócio atual durante a pandemia.

E é impossível pensar em cenário pandêmico, com fases de quarentenas, restrições, incertezas, sem contextualizar o impacto da transformação digital na vida da empreendedora.

Neide Alves, de São Paulo, é um exemplo desses de empreendedora que tinha um negócio e estava desanimada com a pandemia. Aos poucos ela foi deixando tudo de lado e outras pessoas passaram a cuidar dele, até que sua filha a inscreveu no programa RME Digitaliza e durante as mentorias o desânimo foi sendo superado. Hoje ela já retomou o controle do seu próprio negócio, está dedicada e quer expandir mais ainda através do digital. Isso ajudou até mesmo a família que estava ficando sobrecarregada.

Segundo a pesquisa IRME, para 62% das mulheres que empreendem o impacto da digitalização foi positivo para o negócio. Mas, 54% das empreendedoras constatam que a pandemia traz menos oportunidades de crescimento.

Para além do negócio, a pandemia afetou diretamente o dia a dia dessas mulheres. E a pesquisa aborda que mais de 50% das empreendedoras com filhos alegaram que o fechamento das escolas impactou a rotina de trabalho, principalmente para as mães com filhos de 3 a 11 anos.

Sobre digitalização, os aplicativos de mensagens e redes sociais são as ferramentas digitais mais utilizadas pelas empreendedoras em seus negócios. Houve crescimento no uso de sites próprios e de vendas durante a pandemia e mais da metade das empreendedoras utilizam plataformas de e-commerce, site/blog próprio, redes sociais e aplicativos de mensagens para gestão, divulgação e como ferramenta de vendas.

Ferramentas digitais mais utilizadas pelas mulheres empreendedoras:

  • Aplicativos de mensagem 89%
  • Redes sociais 83%
  • Site ou blog próprio 67%
  • e-commerce ou marketplace 55%

Ou seja, 9 em cada 10 empreendedoras utilizam aplicativos de mensagens para o negócio, principalmente para divulgar produtos e atender clientes. E 40% começou ou passou a utilizar esses recursos mais na pandemia.

“A digitalização tem forte impacto na percepção sobre o futuro do negócio. As empreendedoras não digitalizadas têm menor expectativa de crescimento no faturamento e quanto maior a digitalização dos negócios, maior é a confiança e o otimismo das empreendedoras”, afirma Ana Fontes.

Círculo virtuoso da empreendedora

Empreendedoras geram ciclos de melhoria e reinvestimento não só no próprio negócio, ou na família, mas também em suas comunidades e no apoio a outras mulheres. Ana Fontes chama esse processo de círculo virtuoso da empreendedora.

“A mulher quando melhora suas condições, principalmente financeira, investe mais na educação dos filhos, apoia sua comunidade, assiste seus familiares. Além disso, a mulher contrata outras mulheres que vão reagir a essa melhora da mesma forma, potencializando mais pessoas. Temos diversos exemplos na Rede, como a Daianny Reis em Macapá (AP), que tem uma marca de semijoias e trabalha com um grupo de mulheres revendedoras”, comenta Ana.

A Pesquisa IRME aborda este cenário mostrando que entre as empreendedoras que possuem sociedade, 7 em cada 10 possuem sócias mulheres. E 73% dos empreendimentos liderados por mulheres são majoritariamente femininos, contra apenas 21% dos empreendimentos liderados por homens.

Para Ana Fontes, quanto mais incentivo e apoio, mais essas empreendedoras conseguem planejar e se estruturar, estudando e compartilhando suas experiências. “45% das mulheres ouvidas em nossa pesquisa já realizaram algum curso ou formação para empreendedores e 67% planejam realizar nos próximos 12 meses”, completa a presidente do IRME.

Desafios das empreendedoras

A análise feita pelo Instituto Locomotiva junto ao IRME aponta ainda um cenário cheio de desafios para as empreendedoras.

A Pesquisa IRME indica que 79% das empreendedoras acreditam que os cuidados com a casa e a família atrapalham mais as mulheres do que os homens que buscam empreender. “Muitas mulheres ainda não têm apoio e reconhecimento de que seus negócios, ainda que pequenos, fazem parte de um ecossistema potente e que gera muita riqueza”, comenta Ana.

Instituto Rede Mulher Empreendedora

https://institutorme.org.br/

Rede Mulher Empreendedora

https://rme.net.br/

Sobre o Instituto RME

O Instituto RME, criado em 2017, é o braço social da Rede Mulher Empreendedora – RME e está apoiado em valores como igualdade de gênero, oportunidade para todos, educação, capacitação acessível e colaboração social. O foco é capacitar mulheres em situação de vulnerabilidade social em todo o Brasil e ajudá-las a conseguir autonomia sobre suas vidas e seus negócios.

Sobre a Rede Mulher Empreendedora

Primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, a Rede Mulher Empreendedora – RME existe desde 2010 e já impactou mais de 750 mil pessoas. Criada pela empreendedora social, Ana Fontes, tem como objetivo apoiar as mulheres na busca por autonomia econômica e geração de renda, por meio de capacitações, conteúdo qualificado, conexões, mentorias, acesso ao mercado através de marketplace, programas de aceleração e acesso a capital.

A RME promove eventos anuais como a Casa das Empreendedoras e o Fórum Empreendedoras; eventos mensais como Café com Empreendedoras e Mentorias; também conta com um programa de aceleração, o RME Acelera, cursos intensivos para quem quer empreender, trilhas de conhecimento online e o programa RME Conecta, que faz a ponte entre negócios de mulheres com grandes empresas para negociação e fornecimento B2B. Além disso, conta com um marketplace com 1691 empresas cadastradas. Em 2017, Ana Fontes resolveu ampliar seus objetivos e criou o Instituto Rede Mulher Empreendedora, focado na capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade.

Mais informações para imprensa:
Casé Comunica
www.casecomunica.com.br
Redes Sociais: @casecomunica
fabiana@casecomunica.com.br
mariana@casecomunica.com.br
nadja@casecomunica.com.br

Pesquisa inédita traz leitura de 5,5 milhões de interações sobre Universo Trans nas redes sociais

“Universo Trans” é uma pesquisa inédita realizada pela Zygon, adtech especializada em marketing digital com soluções de análise de dados e mídia programática, em parceria com a Nhaí!, agência de inovação do entretenimento e marketing com foco na diversidade, e a Casé Fala, agência de conteúdo e curadoria de palestras, que traz recortes sociais e comportamentais a partir de interações sobre o tema no Twitter.

Para realizar essa pesquisa foram coletados 164,93 mil tweets, 5,5 milhões de interações sobre o assunto, em apenas cinco meses. E tudo isso para saber “Mas o que as pessoas trans falam sobre suas perspectivas?”.

A pesquisa trouxe um recorte social e mostra que 70% das pessoas trans ou travestis pretas e periféricas falam mais sobre racismo associado a temas como Corpo e Transição, Oportunidade e Identidade, do que sobre os demais assuntos que permeiam seus estilos de vida.

Além deste dado, a pauta mais debatida é a Transfobia com 88,6% das menções, seguido de Identidade 4,78%, Luta e aceitação 4,03%, Oportunidade 1,51% e Corpo e transição 1,07%. “Com estes dados, foi possível ver as diferentes nuances sobre o que se fala online a respeito do universo trans. Há predominância, ainda, de relatos de transfobia, mas vemos como outras pautas estão em crescimento acelerado”, explica Lucas Reis, CEO da Zygon e Doutor em Big Data aplicada à análise de redes sociais.

“Além de existir uma imposição de padrão estético no corpo trans, tem também a sua objetificação e exigência de servir como um marcador social. O processo de aceitação e de assumir-se perante a sociedade é algo mais difícil para pessoas negras e periféricas”, afirma Raquel Virgínia.

Ainda assim, Identidade foi o segundo assunto mais debatido e teve um aumento de 133% no período da pesquisa. Só o termo “pronome” aparece em mais de 25% de todos os conteúdos relacionados à identidade.

Seguido de Luta e aceitação, enfatizando o reconhecimento da intelectualidade e capacidade de ocupar quaisquer espaços sociais demonstrando uma interseccionalidade com o tema Oportunidade.

De acordo com dados da pesquisa, o tema Oportunidade teve maior número de tweets realizados no dia 29 de janeiro de 2021, dia da Visibilidade Trans e Travesti. E ao longo do tempo ganhou força, apresentando uma taxa de engajamento 22% superior à média. 31% desse grupo está em busca de oportunidade e 47% busca visibilidade, os demais abordam assuntos como empreendedorismo.

Não à toa que o maior pico com 33 mil tweets veio no último dia 17 de maio, Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia, com exigências de igualdade, respeito, contra a discriminação e violência. Como também, outra questão muito comentada foi a participação de uma mulher trans no reality No Limite, trazendo menções sobre a importância da representatividade nesses espaços midiáticos.

O que a pesquisa mostrou é que posts sobre oportunidades engajam 22% a mais que posts sobre casos de transfobia. “Isso mostra a importância da inclusão de pessoas trans no mercado de trabalho, o quanto querem, procuram e engajam no assunto” reitera Raquel Virgínia.

“Atualmente fala-se muito sobre a importância da diversidade, mas para evoluir é necessário ter um olhar atento e mais profundo para questões de raça e gênero, essa pesquisa colabora para a importância de avançar com essa pauta para além do mês do orgulho LGBTQIA+, precisamos evoluir e incluir essas questões estrategicamente nos negócios”, ressaltam Patrícia Casé e Fabiana Oliva, cofundadores da Casé Fala.

 

Sobre a Nhaí!

A Nhaí! é uma agência de ideias e negócios que surgiu da vontade em contribuir para a inovação de projetos de comunicação e entretenimento com visão ampliada e foco em diversidade. Fundada em 2019 por Raquel Virgínia, mulher trans e negra, cantora, compositora e empreendedora. Com um nome divertido e inovador, Nhaí! significa “e aí?”, retirada do dialeto Pajubá, essa palavra representa em apenas quatro letras tudo o que a empresa e os protagonistas dela representam no meio do mercado e do mundo profissional. Nhaí! conecta marcas a projetos com representatividade e protagonismo trans e negro. Além disso, também prestam consultoria a empresas que querem internamente desenvolver um olhar mais diverso e inovador com relação a essas temáticas.

Sobre a Zygon

Zygon é uma adtech, considerada uma das mais inovadoras por programas internacionais de aceleração. É especializada em soluções de mídia programática, análise de dados para compreensão dos públicos-alvo e a geração de insights, além de fornecer de treinamentos e apoiar a jornada on-line de anunciantes e publishers. Fundada na capital baiana, a empresa atende clientes em todo o país, por meio de seus escritórios em São Paulo, Recife e Salvador. Como membro do IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau), a empresa atua nos comitês de mídia programática, privacidade e adverfication, na definição de normas de melhores práticas para o setor.

 

Sobre a Casé Fala

A Casé Fala é uma ponte entre pessoas que pensam e realizam, empresas e a sociedade civil. Nosso  objetivo é o diálogo! Aproximando pessoas, grupos e  desenhando experiências.

Palestras, convenções, workshops, vivências, consultoria em diversidade e sobre novos temas e comportamentos são apenas alguns  dos formatos de entrega que promovemos para intensificar  o aprendizado entre nossos e nossas clientes, nosso elenco e outros  especialistas e pessoas convidadas.

O nosso departamento de diversidade conta com  pensadores e intelectuais renomados e com larga experiência no mercado nacional e internacional.

A empresa tem como sócias, a empresária Patrícia Casé, fundadora da Casé Comunica, Fabiana Oliva, jornalista e especialista em gestão de crise, e tem como associada Joyce Ruiz, publicitária e ex-diretora de atendimento do Banco de Eventos.

KondZilla lança primeira coleção de relógios

A KondZilla acaba de lançar sua primeira coleção de relógios com 29 modelos diferentes em parceria com a Mondaine, uma das marcas de relógio mais conhecidas do Brasil. Segundo Alana Leguth, sócia-fundadora da KondZilla, as peças foram criadas para representar a cultura jovem de quebrada que é embalada pelo funk. “Somos um dos ritmos musicais mais buscados na atualidade e a cultura Funk está ganhando não só os views na internet, mas as vitrines de moda e agora desse tipo de joia”, explica.

Os 29 relógios levam a marca KondZilla e seguem a estética de um dos lifestyle mais consumidos do Brasil. “Alguns modelos são mais chamativos com design imponente e ostensivo, característica da arte que se manifesta na vestimenta do street wear de quebrada. Outros trazem já detalhes artísticos mais sutis, para quem prefere manter um visual mais discreto no dia a dia, no trabalho, por exemplo”, afirma Alana. A coleção já possui 21 modelos disponíveis para compra no site da Mondaine e o restante estará disponível até outubro, com valores a partir de R$ 319.

Alana conta que o processo criativo contemplou uma imersão para que cada relógio desenvolvido contasse uma história, garantindo estilo e informação. O relógio KondZilla Arte de Rua Conceitual, por exemplo, foi inspirado nas quebradas. “Ele é todo preto, tem pulseira em aço, mostrador com o visual de tijolos com índices iluminados e o logo da KondZilla estampado. Já o KondZilla Comemorativo, traz o logo especial de 10 anos da KondZilla nas costas do relógio e a famosa logo KondZilla em 3D no centro do mostrador, tem sistema analógico, folheação dourada e pulseira em aço. E claro que não poderia faltar uma peça feminina ostensiva, como é o KondZilla Ostentação com Brilho, que tem mostrador em madrepérola, pulseira em aço folheada dourada, e o destaque fica por conta das pedras brilhosas em formato de cifrão que se mexem no visor de acordo com o movimento do seu pulso”, detalha Alana.

A novidade veio da área de Licenciamento de Marcas que faz parte da holding KondZilla. Para mais informações e ver a coleção completa acesse https://www.mondaine.com.br/kondzilla.

Sobre KondZilla
Kondzilla completa 10 anos em 2021 mantendo conexões sólidas com os principais agentes da mídia dos nossos tempos como Facebook, Spotify e TikTok. KondZilla atua em quatro frentes. A KondZilla Filmes cuida da concepção e realização de clipes e de produtos de ficção: criou a série “Sintonia”, a mais assistida do Brasil em 2019 na Netflix. Há ainda a KondZilla Records – co-fundada por Marcelo Portuga – que além de agenciar os maiores artistas de funk do Brasil, como Kevinho, MC Kekel, Lexa, MC Fioti e Jottapê, também produz o KondZilla Festival e o Bloco do KondZilla. Já o licenciamento responde por produtos como capinha de celular, bonés e material escolar. E o Portal KondZilla abastece a favela de informação e diversão. A missão é uma só: produzir conteúdos de qualidade e entregar a mensagem de maneira orgânica e emocionante.

Mais informações para imprensa – KondZilla
Casé Comunica
www.casecomunica.com.br
Redes Sociais: @casecomunica
nadja@casecomunica.com.br
fabiana@casecomunica.com.br
mariana@casecomunica.com.br

A Feminismos Plurais lança curso sobre TRANSFEMINISMO com a professora Letícia Nascimento.

A Plataforma Feminismos Plurais, maior streaming de educação antirracista e feminista do Brasil, lançou, no dia 30 de agosto, a primeira fase e no dia 10 de setembro lançará a segunda fase do curso Transfeminismo, ministrado pela escritora, pedagoga, professora da Universidade Federal do Piauí e mulher travesti Letícia Nascimento.  O streaming oferece uma experiência de imersão on-line com objetivo de proporcionar letramento racial como um importante instrumento de reeducar, numa perspectiva antirracista e, com isso, fortalecer indivíduos, a sociedade em geral e o mercado corporativo na luta contra o racismo.

Transmitido de forma on-line, o curso aborda questões como autonomia corporal, a luta contra o transfeminicídio, o conceito de cisgeneridade, entre outros. A proposta da professora Letícia Nascimento, que publicou recentemente um livro sobre Transfeminismo, uma obra que faz parte da coleção Feminismos Plurais, coordenada pela filósofa e autora Djamila Ribeiro e publicada pela editora Jandaíra, é trazer para o movimento feminista questões e dores que historicamente foram invisibilizados em relação às mulheres trans e travestis e, com isso, propõe abraçar toda essa diversidade.

Atualmente, segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), o Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo e promover uma discussão sobre temas que podem suscitar um olhar mais sensível sobre as fragilidades e abandono desta parcela da população e construir um novo lugar, com espaço para a sororidade, pode ser possível. Pela importância do tema, Tiago Vinícius, coordenador pedagógico da plataforma, o curso da professora Letícia Nascimento colabora com o “avanço na luta das mulheres transexuais e travestis por dignidade, através da educação e da informação. Além disso, o curso representa uma quebra de paradigma importante para a sociedade brasileira, pois, não estamos lidando simplesmente com as estatísticas do transfeminicídio, mas com um curso cuidadosamente desenvolvido por uma intelectual, estudiosa sobre o tema, que também é mulher e travesti e apresenta propostas efetivas para a superação dessa violência e muito mais. Ouvir e aprender com a professora Letícia é uma necessidade de toda sociedade.” Já para a professora Letícia, “a ideia ao abraçar todas as mulheridades e feminilidades que existem, existiram e ainda podem existir, é criar espaço de compartilhamento de bandeiras que fortaleça nossa luta contra o patriarcado e todas as suas manifestações.”

Além da temática Transfeminismo, a Plataforma Feminismos Plurais oferece outros cursos com temas como letramento racial, lugar de fala, intolerância religiosa, discriminação no ambiente de trabalho, discurso de ódio nas redes sociais, aulas ao vivo, artigos exclusivos, podcasts, entrevistas, fóruns e programas de mentoria. O portal é a iniciativa audiovisual da Coleção Feminismos Plurais que desde 2017 comercializou mais de 300 mil livros, como Lugar de Fala, da própria Djamila; Interseccionalidade, de Carla Akotirene; Apropriação Cultural, de Rodney Rodrigues; entre outras obras.
 
Serviço:
Plataforma: https//feminismosplurais.com.br/cursos/
Valor mensal da assinatura: a partir de R$ 19,90
https://feminismosplurais.com.br/
Instagram: : https://www.instagram.com/feminismos.plurais/
Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=QYYZDAs1e2k

Mais informações para imprensa:
Casé Comunica
www.casecomunica.com.br
Redes Sociais: @casecomunica
Neila Costa – neila@casecomunica.com.br

AfroSaúde lança plataforma gratuita com profissionais de saúde negros

Pacientes de todo o Brasil que estão em busca de um profissional negro das diversas atuações em saúde já podem ter acesso à versão completa da plataforma AfroSaúde. A ferramenta gratuita para pacientes, lançada nesta segunda-feira (23), conta com funcionalidades como agendamento de consultas e/ou procedimentos para atendimento online ou presencial, receituário eletrônico, dentre outras funções. O aplicativo está disponível para aparelhos com sistema Android, ou na versão web, disponível no endereço www.afrosaude.com.br.

Fundada em 2019, a startup AfroSaúde busca desenvolver soluções tecnológicas em serviços de saúde para a comunidade negra. Pensando no problema do racismo estrutural, a empresa é uma healthtec de impacto social que busca dar visibilidade ao profissional de saúde negro e conectá-los a pacientes que buscam representatividade e atendimento mais qualificado em diversas atuações da área. A AfroSaúde integra o time de startups acelerada pela Vale do Dendê, que foram escolhidas no ano passado pelo Qintess Ignite Startups, programa de uma das mantenedoras da instituição.

De acordo com o sócio fundador e Chief Executive Officer (CEO), o dentista Arthur Lima, este é um marco na empresa, tendo em vista que a plataforma completa já estava sendo esperada por pacientes pré-cadastrados de todo o Brasil.

“Lançamos a primeira versão da plataforma, por onde os pacientes podiam encontrar os profissionais e resolver o principal problema notado na criação do negócio, que foi a falta de visibilidade dos profissionais de saúde negros no mercado e a dificuldade de os pacientes encontra-los. Agora, com o lançamento, essa conexão será mais completa, pois o paciente poderá agendar os atendimentos online ou presencial, além de ter na palma da sua mão profissionais das mais diversas atuações em saúde”, afirma.

Atualmente, a plataforma possui cerca de 900 profissionais cadastrados em todo o Brasil, que terão à sua disposição uma plataforma completa que funcionará como um consultório digital, disponibilizando a agenda e acesso a prontuário eletrônico, atendimento online/telemedicina (para as áreas liberadas), receituário com assinatura digital, pagamentos automatizados, dentre outras funcionalidades.

Crescimento

Após dois anos entendendo o mercado e desenvolvendo a solução, a AfroSaúde lança seu principal produto com foco em crescimento e, mesmo em fase inicial, a healthtec já chamou a atenção de gigantes da tecnologia, como a Google, pela qual recebeu um investimento por meio do programa Google for Startups, e Qintess, aceleradora da indústria de Tecnologia da Informação e um dos principais players em transformação de negócios da América Latina. Antes disso, a empresa já havia passado pelo processo de aceleração da Vale do Dendê, aceleradora sediada em Salvador que atua no ecossistema do Nordeste.

Para o sócio fundador e Chief Strategy Officer (CSO), o jornalista Igor Leo Rocha, o foco no crescimento da empresa vai de encontro com o momento em que o Brasil está vivendo, no qual as pessoas estão, ainda mais, buscando representatividade em todas as áreas, inclusive na saúde.

“Já temos profissionais cadastrados em todo o Brasil e esse alcance foi, até o momento, orgânico. A partir de agora, chegamos ao mercado com uma plataforma mais completa, o que nos dá ainda mais força para alcançar os profissionais de saúde negros que buscam ser visibilizados por um mercado que só os esconde e os pacientes que buscam representatividade nos atendimentos de Psicologia, Medicina, Odontologia, Fisioterapia, Nutrição e outras mais de 30 áreas cadastradas na ferramenta. A estratégia, agora, é escalar o negócio”, conta.

As informações completas sobre a AfroSaúde podem ser obtidas por meio do portal www.afrosaude.com.br, ou nas redes sociais.

Sobre a Vale do Dendê

A Vale do Dendê é uma organização social criada para fomentar ecossistemas de inovação e diversidade tendo como foco principal a cidade de Salvador, Bahia. A iniciativa teve início em novembro de 2016 com um workshop que reuniu representantes de diversas empresas e instituições da cidade. Em 2017, foi realizada a primeira edição da Ocupação Afro. Futurista e lançada a Aceleradora Vale do Dendê em 2018 iniciou um programa de aceleração que já apoiou 120 empresas diretamente. Além disso, a organização mantém um hub físico na Estação Nova Lapa onde passam 500 mil pessoas por dia.

Mais informações sobre Vale do Dendê e Qintess:
Casé Comunica – @casecomunica
Andréa M. Diniz – andrea@casecomunica.com.br
Fabiana Oliva – fabiana@casecomunica.com.br

Qintess prevê tendências para a Black Friday

A Black Friday já é data institucionalizada no calendário do varejo brasileiro desde 2010. Assim como nos Estados Unidos, sempre acontece na sexta-feira seguinte ao Dia de Ação de Graças e, assim como lá, aqui também o varejo vem se preparando cada vez mais cedo para ter uma maior garantia de vendas com cada vez menos atritos. Com a imensa convergência para o digital que assistimos desde o início da pandemia, é imprescindível que haja um planejamento que evite perdas.

Para isso, a  Qintess, uma das dez maiores empresas brasileiras de tecnologia, criou pacotes de serviços que visam atender necessidades diversas nos mais diferentes ecossistemas de empresas de todos os portes, principalmente para aquelas que convergiram para o e-commerce recentemente, ou para aquelas que aumentaram suas capacidades, e que agora estão diante de desafios como melhorar a experiência de compra de seus clientes. Como forma de auxiliar essa jornada na semana mais importante do varejo, a Qintess criou um CheckList Definitivo da BlackFriday, gratuito, que pode ser acessado aqui: https://br.qintess.com/black-friday-qintess .

“Ao criarmos um CheckList, ressaltamos a importância da análise multivariada de dados, que é fundamental para uma estratégia efetiva da campanha de vendas, com conversões reais por meio do bom funcionamento do ecossistema digital na Black Friday 2021, levando em conta a infraestrutura de cada um”, explica André Gutierrez, Diretor Executivo da QADS – braço de Inteligência Artificial, Analytics & Decision Science da Qintess.

Para isso, a Qintess se apoia no uso da Inteligência Artificial. “A Inteligência Artificial é diretamente responsável pelo atendimento aos usuários que desejam algo personalizado e humanizado em suas jornadas”, aponta André.  Além disso, ele assinala que previsões mais assertivas através de big data analytics podem ajudar empresas a identificarem tendências utilizando a AI para administrar preços, estoque e logísticas de entrega.

O gerenciamento de aplicativos e sistemas é outro item que ajuda a verificar falhas nas etapas, acompanhando desde a homepage até o checkout, passando por todas as outras páginas do site, simulando a jornada que o cliente fará para realizar a compra e prevendo possíveis falhas no sistema. André lembra que a Black Friday não termina no sábado: “É preciso gerar relatórios de desempenho e o levantamento dos resultados e a eventual correção de erros. Por isso, a análise real de dados já será o ponto de partida para o sucesso da edição de 2022”.

Black Friday e o Varejo Brasileiro

A Black Friday já é um dos períodos mais lucrativos do varejo brasileiro. Em 2020, o número de vendas cresceu cerca de 24,7% em comparação ao ano anterior. E, segundo a E-commerce Brasil, as vendas pela internet aumentaram em 54,7% no primeiro trimestre deste ano se comparado ao mesmo período de 2019. A tendência, portanto, é que esse número seja ainda maior nesta edição.

Porém, o consumidor estará cada vez mais exigente em relação à sua experiência de compra, bem como segurança de seus dados e a navegação por sistemas ágeis que não apresentem lentidão na hora de fechar o pedido, por exemplo. Na Black Friday de 2020, sites com lentidão ou instabilidade custaram cerca de R$48,7 mi aos cofres das empresas, e com o número de carrinhos abandonados chegando até a 82,3% dos casos.

Sobre a Qintess
A Qintess combinou as expertises de estratégia, inovação, design e tecnologia para se tornar líder em transformação digital, desenvolvendo capacidades digitais, design inovador e capacitação de TI para suportar os clientes na jornada em direção a um crescimento sustentável do negócio. Com uma obsessão por inovação e agilidade na tomada de decisão, nossas pessoas aceleram a entrega de soluções para diversos desafios de negócio, gerando valor para nosso ecossistema de clientes e parceiros. Todas as nossas ações estão alinhadas com as melhores práticas de ESG, com uma genuína preocupação com as nossas pessoas e com as comunidades onde operamos.

A Qintess possui aproximadamente 3.200 funcionários e mais de 2.000 clientes, com operações no Brasil, Chile, Colômbia, Estados Unidos e EMEA. Entre seus principais clientes estão sete das dez principais instituições financeiras do mundo, oito das dez maiores empresas de serviços públicos do Brasil e duas das três maiores empresas de telecomunicações do país. Para saber mais, acesse: www.qintess.com

Mais informações
Casé Comunica – @casecomunica
Andréa M. Diniz – andrea@casecomunica.com.br
Fabiana Oliva – fabiana@casecomunica.com.br