Festival RME 2025: Itaú é patrocinador ouro desta edição

Essa é a 8ª vez em que o banco patrocina o evento. Pluxee será patrocinadora prata e Boca Rosa parceira institucional

A fundadora e CEO da Rede Mulher Empreendedora (RME), Ana Fontes, que também é Vice-Presidente do Conselho do Pacto Global da ONU, será novamente a grande anfitriã do 14º Festival RME, que acontecerá nos dias 3 e 4 de outubro de 2025, no São Paulo Expo, em São Paulo.

Em sua 14ª edição, o festival reafirma seu protagonismo como o maior evento dedicado ao empreendedorismo feminino no Brasil, com a expectativa de reunir mais de 10 mil pessoas, especialmente mulheres empreendedoras. O evento contará com cerca de 300 palestrantes, dezenas de mentoras e uma programação intensa voltada ao fortalecimento dos negócios liderados por mulheres.

O evento é uma correalização do Instituto RME, com apoio de importantes marcas e organizações, como o Itaú patrocinador ouro e está em sua 8ª participação no Festival, Pluxee é patrocinadora prata, Boca Rosa será parceira Institucional – além de oferecer brindes aos convidados VIPs e palestrantes, a marca será responsável pelas produções de maquiagem no camarim VIP.

A Mega Artesanal, maior feira de artesanato da América Latina, também se une como parceira institucional. A Feira das Deusas também é uma parceria institucional, oferecendo apoio, visibilidade e oportunidades às empreendedoras e expositoras.

Palestrantes confirmadas

Entre os nomes já confirmados para o evento estão:

  • Monica Andrade – Sócia Fundadora da Boca Rosa Company.
  • Mariana Saad – Empreendedora, fundadora da Mascavo e influenciadora.
  • Larissa Magrisso – Fundadora da Lúcidas, primeira plataforma brasileira dedicada às amizades femininas, que atua com conteúdo, investigação e experiências de conexão.
  • Alice Pataxó – Comunicadora e ativista indígena do povo Pataxó, embaixadora do WWF-Brasil, indicada à lista BBC 100 Women, reconhecida pela Meta como uma das “Creators of Tomorrow” e palestrante em eventos internacionais como a COP.
  • Izabella Camargo – Jornalista, Palestrante, criadora EPIs da Saúde Mental.

Estrutura do evento

O Festival RME oferecerá uma infraestrutura completa, que inclui:

  • Palco Principal
  • 3 Arenas de Conteúdo
  • Sala de Mentoria
  • Espaço para Networking
  • Espaço Kids
  • Espaço Cultural
  • Feira de Negócios com 50 empreendedoras expositoras
  • Espaço das Autoras com 10 escritoras
  • Praça de Alimentação

Na edição de 2024, o Festival RME reuniu mais de 8 mil empreendedoras em dois dias de programação. Para 2025, a expectativa é “Neste ano esperamos receber mais empreendedoras”, afirma Ana Fontes, fundadora da RME. Além do público presencial, o evento tem um impacto significativo nas redes sociais, alcançando aproximadamente 5 milhões de pessoas.

 

Serviço

Festival RME 2025

Data: 03 e 04 de outubro;

Local: Pavilhão 4 da São Paulo Expo;

Acesso: Estação Jabaquara do metrô, linha azul;

Ingressos: Sympla

Site: https://festivalrme.net.br/

 

Sobre a Rede Mulher Empreendedora

Primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, a Rede Mulher Empreendedora – RME existe desde 2010 e já impactou mais de 8,8 milhões de pessoas. Criada pela empreendedora social Ana Fontes, a RME tem como missão apoiar as mulheres na busca por autonomia econômica e geração de renda, reforçando sua essência: o espaço é delas. Por meio de capacitações, conteúdo qualificado, conexões, mentorias, acesso ao mercado através de marketplace, programas de aceleração e acesso a capital, a RME transforma histórias e cria oportunidades.

A RME promove eventos anuais como a Mansão das Empreendedoras e o Festival RME; eventos mensais como Café com Empreendedoras e Mentorias; também conta com um programa de aceleração, o RME Acelera, cursos intensivos para quem quer empreender, trilhas de conhecimento online e o programa RME Conecta, que faz a ponte entre negócios de mulheres com grandes empresas para negociação e fornecimento B2B. Em 2017, Ana Fontes resolveu ampliar seus objetivos e criou o Instituto Rede Mulher Empreendedora, focado na capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade.

Ana Fontes e RME fortalecem a autonomia econômica das mulheres na Mega Artesanal

A participação neste ano será com estande, palestra de Ana Fontes, pitch de negócios e distribuição de ingressos para o Festival RME

A Rede Mulher Empreendedora (RME), maior rede de apoio ao empreendedorismo feminino do Brasil, marca presença na edição de 2025 da Mega Artesanal com uma série de ações que fortalecem a autonomia econômica das mulheres por meio do empreendedorismo. A feira acontece entre os dias 5 e 9 de julho, no São Paulo Expo.

Neste ano, a RME será expositora com estande localizado na rua F do Pátio do Comércio, número 269, onde irá divulgar sua plataforma de cursos gratuitos e distribuir ingressos gratuitos para o Festival RME 2025 a todas as participantes da feira que visitarem o estande. A ação tem como objetivo ampliar o acesso ao conteúdo do Festival, que já impactou milhares de mulheres de todo o Brasil.

Empreendedorismo em pauta com Ana Fontes

A fundadora da RME e referência nacional em empreendedorismo feminino, Ana Fontes será uma das palestrantes da Mega Artesanal. No dia 8 de julho, às 15h30, no Palco Moira, Ana apresenta a palestra “Atitude Empreendedora”, que trará reflexões sobre a importância de se posicionar, inovar e superar desafios no mundo dos negócios.

Pitch das Empreendedoras com Caroline Aguiar

No primeiro dia da feira, 5 de julho, a COO da RME Caroline Aguiar será uma das juradas da atividade “Pitch das Empreendedoras”, em que mulheres apresentarão seus negócios em busca de visibilidade e oportunidades.

Festival RME 2025: protagonismo, conexões e inovação

Além de promover suas iniciativas na Mega Artesanal, a RME antecipa novidades sobre a próxima edição do Festival RME, reafirmando seu protagonismo como o maior evento dedicado ao empreendedorismo feminino no Brasil. A 14ª edição do evento acontecerá nos dias 3 e 4 de outubro de 2025, no São Paulo Expo, em São Paulo, com a expectativa de reunir mais de 10 mil pessoas, especialmente mulheres empreendedoras. O evento contará com cerca de 300 palestrantes, dezenas de mentoras e uma programação intensa voltada ao fortalecimento dos negócios liderados por mulheres.

Entre as atrações confirmadas estão as jornalistas Izabella Camargo e Glória Vanique, e a chef Elisa Fernandes, primeira vencedora do MasterChef Brasil, que hoje comanda um restaurante premiado e é referência em gastronomia e empreendedorismo criativo.

O estande da RME será ponto de encontro para troca de experiências, acesso a conteúdo gratuito e estímulo ao crescimento de negócios liderados por mulheres.

Serviço
Mega Artesanal 2025
De 05 a 09 de julho
São Paulo Expo — Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – Água Funda, SP
www.wrsaopaulo.com.br/megaartesanal
Estande RME: Rua F, nº 269 – Pátio do Comércio

 

Sobre a Rede Mulher Empreendedora

Primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, a Rede Mulher Empreendedora – RME existe desde 2010 e já impactou mais de 8,8 milhões de pessoas. Criada pela empreendedora social Ana Fontes, a RME tem como missão apoiar as mulheres na busca por autonomia econômica e geração de renda, reforçando sua essência: o espaço é delas. Por meio de capacitações, conteúdo qualificado, conexões, mentorias, acesso ao mercado através de marketplace, programas de aceleração e acesso a capital, a RME transforma histórias e cria oportunidades.

A RME promove eventos anuais como a Mansão das Empreendedoras e o Festival RME; eventos mensais como Café com Empreendedoras e Mentorias; também conta com um programa de aceleração, o RME Acelera, cursos intensivos para quem quer empreender, trilhas de conhecimento online e o programa RME Conecta, que faz a ponte entre negócios de mulheres com grandes empresas para negociação e fornecimento B2B. Em 2017, Ana Fontes resolveu ampliar seus objetivos e criou o Instituto Rede Mulher Empreendedora, focado na capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade.

Tico Fernandes, sócio da KondZilla, no SXSW London

O diretor criativo Tico Fernandes, da KondZilla, participou do SXSW London 2025, integrando o painel “Varzenal: Arsenal FC Reimagined in Brazil”, em 2 de junho, no Shoreditch Town Hall. Ao lado de Tati Lindenberg, Chief Brand Officer da Dirt Is Good (OMO no Brasil), e da lenda do Arsenal Ian Wright, Fernandes discutirá o projeto Copa OMO Varzenal, uma colaboração entre OMO (Unilever), Arsenal FC e KondZilla que conecta o futebol de várzea brasileiro ao cenário internacional.

A Copa OMO Varzenal reuniu oito times amadores da Grande São Paulo, todos inspirados no Arsenal, culminando em uma final histórica no Emirates Stadium, em Londres, onde o Arsenal Guarulhos venceu o Arsenal Raiz por 3 a 0. O projeto celebra a autenticidade e a paixão do futebol de várzea, alinhando-se à mensagem da marca: “Se Sujar Faz Bem”.

Além do painel, o SXSW London ofereceu a “Varzenal Experience”, uma instalação imersiva na Truman Brewery permitindo aos visitantes uma breve vivência na cultura da várzea brasileira e a aquisição das camisas personalizadas do projeto.

A participação de Tico Fernandes no SXSW London destacou a importância de iniciativas que promovem a cultura popular brasileira em plataformas globais, reforçando o poder transformador do esporte e da criatividade.

Videocast apresentado por Ana Fontes discute responsabilidade social e propósito no mundo dos negócios

Criado pela Rede Mulher Empreendedora, “Rede de Impacto” celebra 15 anos da organização trazendo histórias reais de transformação lideradas por nomes como Ambev, Visa e Avon

O estudo Think Consumer Goods, realizado pela consultoria Offerwise e divulgado pelo Google, revelou que o comportamento das novas gerações em relação às marcas é marcado por altas expectativas de responsabilidade social e propósito autêntico. No Brasil, 43% dos consumidores já apontam a sustentabilidade como um diferencial relevante, enquanto 38% destacam diversidade e igualdade como fatores importantes em seu relacionamento com as marcas. Além disso, 64% dos brasileiros não têm uma marca favorita — número que chega a 65% entre os integrantes da Geração Z.

Esses dados mostram que, cada vez mais, a responsabilidade socioambiental precisa estar na mesa — e nas atitudes — das empresas. É justamente para debater temas como impacto e responsabilidade socioambiental corporativa, além de marketing com propósito, que surge o videocast “Rede de Impacto”, da Rede Mulher Empreendedora (RME), a primeira e maior rede de apoio a mulheres empreendedoras no Brasil.

Apresentado por Ana Fontes, fundadora e CEO da RME, o videocast trará diversos cases de impacto e resultados de empresas que fizeram acontecer, como Ambev e Visa, além de parcerias que corporações estabelecem com instituições para promover transformação.

Com estreia marcada para 15 de maio e episódios semanais no YouTube e Spotify, o videocast reúne executivas e executivos de grandes empresas em conversas inspiradoras sobre trajetórias profissionais, desafios de liderança, inovação e propósito. Em cada um dos oito episódios desta temporada, Ana divide a apresentação com uma co-host diferente, enriquecendo o bate-papo com novas perspectivas.

Além de compartilharem suas experiências no mercado, muitos convidados também revelam os bastidores de suas parcerias com a RME ao longo dos anos e refletem sobre o passado e o futuro: onde estavam há 15 anos e como se veem nos próximos 15.

Entre os nomes já confirmados estão:

  • Delane D’Azevedo (gerente da Avon) e Dilma Campos (co-host), no episódio Marketing com Propósito: Quando a Inovação se Encontra com a Identidade;
  • Sabrina Sciama (diretora da Visa) e Lilian Natal (co-host), em Transformação Digital e o Impacto no Varejo e Pagamentos;
  • Wallace Ribeiro (gerente de sustentabilidade da Ambev) e Carol Aguiar (co-host), em Alimentando Sonhos: O Papel da Sustentabilidade no Empreendedorismo de Base.

“Criamos o ‘Rede de Impacto’ para celebrar esses 15 anos, trocar experiências reais de mercado e bastidores, ampliar vozes, aconselhar e inspirar. São histórias que mostram como propósito, inovação e impacto social podem andar juntos”, afirma Ana Fontes.

 

Serviço Videocast ‘Rede de Impacto’

YouTube: https://www.youtube.com/@RedeMulherEmpreendedora ;

Spotify.

Copa OMO Varzenal leva o futebol de várzea brasileiro ao Emirates Stadium

Iniciativa cocriada por OMO, KondZilla e MullenLowe, dá vida a essa conexão cultural por meio de narrativas e engajamento autêntico com a comunidade

Oito times de várzea, unidos pela paixão pelo futebol e pelo amor ao Arsenal, disputaram a Copa OMO Varzenal, um torneio único que celebra o espírito do futebol de várzea brasileiro. Ontem, os dois finalistas se enfrentaram na grande final no icônico Emirates Stadium, com o Arsenal Guarulhos levantando a taça, com placar de 3×0 contra o Arsenal Raiz.

OMO segue homenageando a resiliência que o esporte inspira e as pessoas por trás dele. A mensagem da marca “Bota Sua Roupa Para Jogo, Porque Se Sujar Faz Bem” reflete sua crença de que o futebol de várzea, com sua intensidade e paixão, representa perfeitamente o verdadeiro espírito do esporte.

Fazendo uma conexão inesperada entre o futebol de várzea brasileiro e o futebol profissional europeu, a Copa OMO Varzenal uniu equipes e comunidades que representam o espírito mais puro do jogo: bruto, resiliente e jogado com o coração e ofereceu a elas a oportunidade de levar esse espírito dos campos de terra da várzea ao Emirates Stadium.

“Escolhemos o futebol de várzea porque ele traduz, de forma genuína, a visão de marca de OMO: ‘Bota Sua Roupa Pra Jogo, Porque Se Sujar Faz Bem’. O futebol de várzea vai muito além do jogo — é um reflexo de resiliência, paixão, esforço coletivo e superação. É um movimento enraizado em identidade e pertencimento. Por isso, criamos a Copa OMO Varzenal: uma homenagem à força que o esporte inspira nas pessoas, uma celebração da sujeira com orgulho, da paixão como força motora e da cultura popular como potência transformadora”, explica Giovanna Gomes, CMO de Home Care Latam na Unilever.

Para muitos atletas, jogar em um dos estádios mais icônicos do mundo é um momento transformador, e uma inspiração para uma nova geração de jogadores. Em março, os oito times brasileiros competiram em rodadas eliminatórias decisivas para garantir sua vaga na final do torneio. Após essa etapa, Arsenal Guarulhos e Arsenal Raiz (Jaçanã) viajaram ao Reino Unido, levando consigo os sonhos de suas comunidades e um estilo de jogo enraizado na resiliência e no orgulho, para pisar no Emirates Stadium e disputar o título da Copa OMO Varzenal.

A campanha, cocriada por OMO, KondZilla e MullenLowe, dá vida a essa conexão cultural por meio de narrativas e engajamento autêntico com a comunidade, aproveitando a parceria global da Unilever com o Arsenal.

KondZilla, produtora audiovisual e fonográfica e detentora do maior canal de música da América Latina com mais de 67 milhões de inscritos e 38 bilhões de visualizações até hoje, foi escolhido como parceiro por sua forte conexão com a cultura e a comunidade. Além de produzir o projeto, KondZilla está desenvolvendo uma série documental sobre a Copa OMO Varzenal e teve papel fundamental na seleção dos times e gestão da produção.

“Para a KondZilla, esse projeto é muito mais do que futebol – é sobre valorizar a cultura raiz das periferias e celebrar a essência do futebol brasileiro. Apoiar esses atletas e dar a eles a chance de jogar em um estádio mundialmente famoso é motivo de orgulho e um reflexo do nosso compromisso com a transformação social por meio da cultura”, afirma Tico Fernandes, Diretor Criativo e Sócio da KondZilla.

Tati Lindenberg, Chief Brand Officer de Dirt Is Good (OMO no Brasil e na China, Persil no Reino Unido) e SVP de Unilever Fabric Cleaning, complementa:

“Por meio da nossa parceria com o Arsenal, estamos levando o futebol de várzea ao cenário global, de uma forma que celebra o espírito bruto do jogo. Esta campanha é uma expressão poderosa de ‘Se Sujar Faz Bem’, construída em parceria e baseada na união de pessoas de mundos diferentes.”

A iniciativa da marca não termina em Londres; ela continuará após a final, como parte da parceria global contínua da Unilever com o Arsenal.

 

Lista completa dos times participantes:
Arsenal Aclimação, Arsenal Jardim Senice, Arsenal Tiradentes, Arsenal Raiz, Arsenal Guarulhos, Arsenal Vila Suíça, Arsenal E.G., e Arsenal Ipiranga.

 

Último final de semana para aproveitar a exposição “Arte Subdesenvolvida” no CCBB Rio de Janeiro

GRATUITA, MOSTRA FICARÁ ABERTA PARA VISITAÇÃO DO PÚBLICO CARIOCA ATÉ 05/05 (SEGUNDA)

Em cartaz no Centro Cultural do Banco Cultural do Brasil (CCBB RJ) e sucesso de público desde sua abertura, a exposição Arte Subdesenvolvida segue aberta para visitação somente até a próxima segunda, 05 de maio.

Com entrada gratuita, curadoria de Moacir dos Anjos e patrocínio do Banco do Brasil e BB Asset, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a mostra apresenta pinturas, livros, discos, esculturas, cartazes de cinema e teatro, áudios, vídeos, além de um enorme conjunto de documentos, que traduzem o conceito de “nação subdesenvolvida” atribuído ao Brasil entre 1930 e 1980, através do olhar de grandes artistas.  Ao todo, mais de 40 artistas e outras personalidades brasileiras estão com obras expostas na mostra, entre eles: Abdias Nascimento, Abelardo da Hora, Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Artur Barrio, Candido Portinari, Carlos Lyra, Carlos Vergara, Carolina Maria de Jesus, Cildo Meireles, Daniel Santiago, Dyonélio Machado, Eduardo Coutinho, Ferreira Gullar, Graciliano Ramos, Henfil, João Cabral de Melo Neto, Jorge Amado, José Corbiniano Lins, Josué de Castro, Letícia Parente, Lula Cardoso Ayres, Lygia Clark, Paulo Bruscky, Rachel de Queiroz, Rachel Trindade, Solano Trindade, Regina Vater, Rogério Duarte, Rubens Gerchman, Unhandeijara Lisboa, Wellington Virgolino e Wilton Souza.

A partir dos anos 1930, mais precisamente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), países econômica e socialmente vulneráveis passaram a ser denominados “subdesenvolvidos”. No Brasil, artistas reagiram ao conceito, comentando, se posicionando e até combatendo o termo. Parte do que eles produziram nessa época estará presente na mostra – que teve temporada iniciada em 19 de fevereiro. O conceito de subdesenvolvimento foi corrente por cinco décadas até ser substituído por outras expressões, dentre elas, países emergentes ou em desenvolvimento. “Por isso o recorte da exposição é de 1930 ao início dos anos 1980, quando houve a transição de nomenclatura, no debate público sobre o tema, como se fosse algo natural passar do estado do subdesenvolvimento para a condição de desenvolvido”, reflete o curador Moacir dos Anjos. “Em algum momento, perdeu-se a consciência de que ainda vivemos numa condição subdesenvolvida”, complementa.

Arte Subdesenvolvida segue em cartaz no CCBB RJ até 05 de maio, com produção da Tuîa Arte Produção, entrada gratuita e retirada de ingresso na bilheteria ou pelo site do CCBB. Após a temporada carioca, a exposição segue para o CCBB Brasília, ainda em 2025.

PRINCIPAIS DESTAQUES

Peças de grande importância para a cultura nacional estão presentes em Arte Subdesenvolvida. Duas obras de Cândido Portinari, Enterro (1940) e Menina Ajoelhada (1945), fazem parte do acervo da exposição. Muitas pinturas do artista figuram o desespero, morte ou fuga de um território marcado pela falta de quase tudo.

Outra obra que também se destaca na mostra é Monumento à Fome, produzida pela vencedora da Bienal de Veneza, a ítalo-brasileira Anna Maria Maiolino. Ela é composta por dois sacos cheios com arroz e feijão, alimentos típicos de qualquer região do Brasil, envoltos por um laço preto. Esse laço é símbolo do luto, como aponta a artista. O público também terá acesso a uma série de fotografias da artista intitulada Aos Poucos.

Outro ponto alto da mostra é a obra Sonhos de Refrigerador – Aleluia Século 2000, de Randolpho Lamonier. “A materialização dos sonhos tem diversas formas de representação, que inclui um grande volume de obras têxteis, desenhos e anotações feitos pelas próprias pessoas entrevistadas, objetos da cultura vernacular e elementos que remetem à linguagem publicitária”, ressalta o artista. “Entre os elementos que compõem a obra, posso listar, além dos têxteis, neons de LED, letreiros digitais, infláveis, banners e faixas manuscritas, até conteúdos sonoros com relatos detalhados de alguns sonhos”, completa Lamonier.

Assim como em SP e BH, lúdica e viva, a instalação multimídia realiza também um inventário de sonhos de consumo dos cariocas, que inclui desde áudios e manuscritos das próprias pessoas entrevistadas a objetos e peças têxteis. Vai ocupar toda a Rotunda do CCBB Rio e, como explica o curador Moacir dos Anjos, “faz uma reflexão, a partir de hoje, sobre questões colocadas pelos artistas de outras décadas”.

 

O SUBDESENVOLVIMENTO EM DÉCADAS 

A exposição será dividida por décadas. No primeiro eixo, Tem Gente com Fome, apresenta as discussões iniciais em torno do conceito de subdesenvolvimento. “São de 1930 e 1940 os artistas e escritores que começam a colocar essa questão em pauta”, afirma o curador Moacir dos Anjos.

No segundo eixo, Trabalho e Luta, haverá uma série de obras de artistas do Recife, Porto Alegre, entre outras regiões do Brasil onde começaram a proliferar as greves e as lutas por direitos e melhores condições de trabalho. 

Já o terceiro bloco se divide em dois. Em Mundo e Movimento “a política, a cultura e a arte se misturam de forma radical”, explica Moacir. Nessa seção há documentos do Movimento Cultura Popular (MCP), de Recife, e do Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE), no Rio de Janeiro. Na segunda parte, Estética da Fome, a pobreza é tema central nas produções artísticas, em filmes de Glauber Rocha, obras de Hélio Oiticica e peças de teatro do grupo Opinião. “Nessa época houve muita inventividade que acabou sendo tolhida depois da década de 1960”, completa o curador.

O último eixo da mostra, O Brasil é Meu Abismo, traz obras do período da ditadura militar e artistas que refletiram suas angústias e incertezas com relação ao futuro. “São trabalhos mais sombrios e que descrevem os paradoxos que existiam no Brasil daquele momento, como no texto O Brasil é Meu Abismo, de Jomard Muniz de Britto”, finaliza o curador.

 

Sobre o curador Moacir dos Anjos

Graduado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco, mestre em Economia pela Unicamp e doutor em Economia pela University of London, com Pós-Doutorado em Arte Transnacional, identidade e Nação na Camberwell College of Arts em Londres. Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco desde 1990. Foi curador da 29a Bienal de São Paulo em 2010. Diretor geral do MAMAM, em Recife entre 2001 e 2006. Curador da ARCO 2008. Dentre as exposições de que participou como curador se destacam: “Hélio Oiticica – Delirium Ambulatorium” (2023 – 2024), no CCBB – Brasília e CCBB – Belo Horizonte, “Vestidas de Branco”, de Nelson Leirner (2008), no Museu Vale, em Vila Velha; “Babel – Cildo Meireles” (2006), na Estação Pinacoteca, em São Paulo; Contraditório. Panorama da Arte Brasileira (2007), no Museu de Arte Moderna de São Paulo; Zona Franca, na Bienal do Mercosul (2007), em Porto Alegre; Marcas – Efrain Almeida (2007), Conselheiro da Fundação Iberê Camargo e integra o Comitê Assessor da Cisneros Fontanals Arts Foundation desde 2006.

Sobre a Tuîa Arte Produção

Tuîa Arte Produção é uma organização que tem em seu escopo projetos de produção cultural voltados para as artes visuais, expografia e arte-educação, e que conduz seus projetos pensando a arte e a cultura como lugar de existência simbólica e concreta para os afetos, os dissensos e o pertencimento. Dirigida pela produtora cultural, artista e pesquisadora Bruna Neiva, que possui mestrado na linha de Poéticas Contemporâneas do Instituto de Artes e é doutoranda em Imagem, Estética e Cultura Contemporânea pela Universidade de Brasília (UnB). Há mais de doze anos trabalha na concepção e execução de projetos autorais e produção cultural, pesquisa em arte contemporânea e arte-educação. Ao longo dos últimos 12 anos, desenvolveu projetos em produção cultural voltados para as artes, o pensamento crítico e a arte-educação, tais como exposições de arte contemporânea, ciclos de palestras e oficinas, programas educativos para museus, além de desenvolver trabalho artístico e ministrar cursos e disciplinas em ambiente universitário.

Sobre o CCBB RJ

Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro marca o início do investimento do Banco do Brasil em cultura. Instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva, é um marco da revitalização do centro histórico da cidade do Rio de Janeiro. São 35 anos ampliando a conexão dos brasileiros com a cultura com uma programação relevante, diversa e regular nas áreas de artes visuais, artes cênicas, cinema, música e ideias. Quando a cultura gera conexão ela inspira, sensibiliza, gera repertório, promove o pensamento crítico e tem o poder de impactar vidas. A cultura transforma o Brasil e os brasileiros e o CCBB promove o acesso às produções culturais nacionais e internacionais de maneira simples, inclusiva, com identificação e representatividade que celebram a pluralidade das manifestações culturais e a inovação que a sociedade manifesta. Acessível, contemporâneo, acolhedor, surpreendente: pra tudo que você imaginar.  

Sobre BB Asset

A BB Asset é a maior gestora de fundos de investimento do Brasil, com R$ 1,7 trilhão* sob gestão, e reconhece na arte um legado que atravessa o tempo, preserva memórias e mantém viva a identidade cultural. O patrocínio à exposição Arte Subdesenvolvida reflete o compromisso da gestora com o investimento constante na promoção da cultura. A mostra reúne trabalhos que marcaram diferentes períodos da arte brasileira, ampliando perspectivas e revelando como cada obra pode continuar relevante muito além do seu tempo. Cada peça exposta convida à observação cuidadosa e à redescoberta, reforçando o papel da arte como um território sempre aberto a novas leituras. Com essa visão, a BB Asset segue apoiando iniciativas que fortalecem a conexão entre o público e a cultura, garantindo que a arte permaneça acessível e continue despertando novos olhares.

*Ranking ANBIMA novembro 2024

Serviço

Exposição Arte Subdesenvolvida

Data: até  05 de maio de 2025

Entrada gratuita

Classificação indicativa: livre

Local: Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro – Rotunda e 1º andar

Endereço: Rua Primeiro de Março, 66 –Centro – Rio de Janeiro – RJ

Funcionamento: aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças-feiras. Nos sábados de fevereiro e no dia 1º de março, aberto das 8h às 20h.

Ingressos:

Informações: (21) 3808-2020 /  ccbbrio@bb.com.br

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