Ana Fontes nomeia novas COO e head de marketing e vendas para RME e Instituto RME

A Rede Mulher Empreendedora, primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, e o Instituto RME anunciam a contratação de Luciana Xarim para assumir o cargo de COO, Chief Operating Officer, e Soraia Lima como Head de Vendas e Marketing.

Luciana Xarim é indígena de etnia Kaingang e aluna formada pelo programa Conselheira 101, programa que visa a inclusão de mulheres negras e indígenas em conselhos de administração. A nova Head de Operações tem carreira desenvolvida no mercado financeiro com mais de 25 anos de atuação no desenvolvimento de Produtos, Tecnologia, Gestão de Projetos (PMO), Riscos e Controladoria, em empresas nacionais e multinacionais de grande porte em segmentos financeiro e bancário, com foco no desenvolvimento e planejamento estratégico de negócios.

Já Soraia Lima é consultora de transformação, comunicação digital e futurismo, mestre em Ciências da Comunicação (ECA-USP) e doutora em Ciências da Informação (ECA-USP). Também atua como pesquisadora do Grupo de Pesquisa Comunicação e Trabalho na Faculdade Cásper Líbero e é professora em cursos de graduação e pós-graduação com passagem em faculdades como USP, PUC-SP, FGV, ESPM, Faculdade Cásper Líbero, Anhembi Morumbi, BSP, IPOG, BSSP.

As chegadas de Luciana e Soraia na RME e no Instituto RME acontece em um momento de crescimento e reforço a causa das mulheres.

 

 

Sobre a Rede Mulher Empreendedora

Primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, a Rede Mulher Empreendedora – RME existe desde 2010 e já impactou mais de 10 milhões de pessoas. Criada pela empreendedora social, Ana Fontes, tem como objetivo apoiar as mulheres na busca por autonomia econômica e geração de renda, por meio de capacitações, conteúdo qualificado, conexões, mentorias, acesso ao mercado através de marketplace, programas de aceleração e acesso a capital.

A RME promove eventos anuais como a Mansão das Empreendedoras e o Festival RME; eventos mensais como Café com Empreendedoras e Mentorias; também conta com um programa de aceleração, o RME Acelera, cursos intensivos para quem quer empreender, trilhas de conhecimento online e o programa RME Conecta, que faz a ponte entre negócios de mulheres com grandes empresas para negociação e fornecimento B2B. Em 2017, Ana Fontes resolveu ampliar seus objetivos e criou o Instituto Rede Mulher Empreendedora, focado na capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade.

RME Conecta: 8ª Rodada de Negócios acontecerá em novembro

Programa conecta empreendedoras à grandes empresas para negociação B2B

No próximo dia 08 de novembro será realizada a 8ª Rodada de Negócios do programa RME Conecta. O RME Conecta é um programa desenvolvido pela Rede Mulher Empreendedora, primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, com o objetivo de conectar negócios comandados por mulheres à grandes empresas para promover e fomentar negociação e fornecimento B2B.

Ao todo, já foram sete rodadas realizadas, com a mobilização e participação de mais de 65 grandes empresas e mais de 25 negócios certificados pelo programa. Além disso, o programa conta o apoio da ONU Mulheres, Pacto Global da ONU no Brasil e Movimento Mulher 360.

Ele é destinado a empreendedoras que almejam fornecer para grandes empresas e que atendem aos pré-requisitos: ter concluído a capacitação de Vendas B2B ofertada pela RME, empresas que sejam 51% geridas por mulheres (no Contrato Social), formalizada com CNPJ, faturamento anual acima de R$ 300 mil.

E a próxima rodada ocorrerá de forma presencial na cidade de São Paulo, das 14h às 17h30, sendo exclusivo para as Empreendedoras Certificadas já inscritas no RME Conecta. As empresas interessadas em participar da rodada podem entrar em contato.

“A Rede entende e visualiza que existem negócios liderados por mulheres incríveis que podem fornecer para outras grandes empresas, mas que isso não acontece porque elas não se imaginam ou visualizam com esse potencial. Então, o que fazemos é oferecer apoio, capacitação e encontros favoráveis as negociações B2B”, explica Ana Fontes, Fundadora e Presidente da Rede e do Instituto Rede Mulher Empreendedora.

Dessa forma, algumas empresas que já participaram das rodadas são: PepsiCo, Visa, Santander, Sanofi, P&G, Johnson & Johnson, Hyundai, Colgate-Palmolive, Vedacit, Pfizer e entre outras.

 

 

Serviço

Para saber mais sobre o Programa RME Conecta e fazer parte, entre em contato via conecta@rme.net.br.

8ª Rodada de Negócios: 08/11/2022

Horário: Entre 14h e 17h30

Local: São Paulo

 

Sobre a Rede Mulher Empreendedora

A RME – Rede Mulher Empreendedora, primeira e maior plataforma de apoio às mulheres empreendedoras ou que querem empreender, criada em 2010 pela empreendedora social Ana Fontes, hoje conta com 1 milhão de participantes conectadas e já impactou a vida de mais de 9 milhões de mulheres. Com o propósito de apoiar as mulheres na busca por autonomia econômica e geração de renda, por meio de capacitações, conteúdo qualificado, conexões, mentorias, acesso a mercado, através de marketplace, programas de aceleração e acesso a capital.

Em 2017, fundamos o Instituto RME, braço social da RME para apoiar mulheres em vulnerabilidade social. Desde então, dezenas de projetos foram executados com resultados positivos.

Ao longo deste tempo, gerou mais de R$ 33 milhões em renda para as mulheres impactadas direta e indiretamente. E em 2021 as capacitações e cursos foram muito bem adaptados para plataformas online, acumulando 2 milhões de visualizações em diversos canais.

BROWNIE DO LUIZ APOSTA NA DISTRIBUÇÃO EM MICROMERCADOS DE CONDOMÍNIOS

Os micromercados em condomínios residenciais ganharam espaço durante a pandemia e caíram no gosto do brasileiro. Percebendo essa tendência, marcas PME como o Brownie do Luiz estão apostando no segmento para chegar mais perto do consumidor. Os produtos da empresa carioca já podem ser encontrados nas redes Smart Break (SP) e Sanca Shop (RJ). Ao todo, 10 mil produtos, entre latas sortidas, brownies recheados e originais estão sendo direcionados para esse mercado que deve consumir uma fatia ainda maior da produção industrial da marca nos próximos meses.

Segundo levantamento do Sebrae, o os novos empreendimentos do comércio varejista em bairros cresceu 12% entre 2020 e 2021. Fontes das redes especializadas em micromercados calculam que o Brasil soma mais de cinco mil pontos de venda do tipo, dentro de condomínios residenciais e comerciais, com sistemas automatizados onde consumidor realiza e paga a própria compra a qualquer hora do dia ou da noite.

“Nesse modelo conseguimos atingir públicos específicos em diferentes regiões sem ter que disponibilizar grandes as quantidades de estoque exigidas em grandes redes”, comenta Luiz Rondinelli, CFO do Brownie do Luiz ao acrescentar que essa é uma forma de estarem mais próximos de uma ampla gama de clientes que depois pode vir a consumir a marca também em suas nas lojas físicas e on-line. O modelo permite ainda a realização de ações de marca na “casa” do cliente, que não precisa ir até uma loja para conhecer o produto.

A facilitação logística é outro ponto positivo destacado por Rondinelli ao revelar que desde o início da pandemia e com a expansão da marca para São Paulo os micromercados têm sido um dos principais canais de venda do Brownie do Luiz na região. “De uma forma geral nossa expansão acontece quando fechamos com um grande mercado. Quando ele começa a rodar bem as vendas, montamos um centro de distribuição/loja para expandir a distribuição em minimercados e conveniências, explica o CFO.

Além das startups que abriram esse mercado no país, grandes redes varejistas começam a atuar nesse nicho.

Em 2005, Luiz Quinderé (aos 15 anos) começou a fazer brownies para vender na escola, com a ajuda de Vânia, na época empregada da família e hoje sócia da marca. Juntos, faziam de 24 a 48 unidades que eram vendidas rapidamente. Após 16 anos, o Brownie do Luiz é uma empresa consolidada, com cinco sócios (incluindo Luiz e Vânia), que possui um portfólio de produtos diversos a partir da receita original. De embalagens personalizadas por artistas parceiros, passando por collabs com empresas sinérgicas, produtos sazonais como Ovos de Páscoa, recém-chegados Brownie sem adição de açúcar e Cookie de Brownie. Atualmente, a marca conta com cinco lojas: três no Rio de Janeiro e duas São Paulo.

Para saber mais, acesse: https://browniedoluiz.com.br/

Fórum Rede Mulher Empreendedora 2022 acontecerá em setembro

11º Edição do evento acontecerá em formato híbrido e nomes como Alana Leguth, Bruna Bandeira, Fernanda Ribeiro, Maria Rita Spina Bueno e Sonia Hess já estão confirmados

O 11º Fórum Rede Mulher Empreendedora 2022 (RME) vai acontecer no formato híbrido entre os dias 28 e 30 de setembro. Idealizado e realizado pela RME, o evento acontecerá de forma presencial no Club Homs, localizado na Avenida Paulista, em São Paulo. E, de maneira online, pelo Youtube da RME.

Sob a curadoria da empreendedora social e fundadora da RME e do Instituto RME, Ana Fontes, o encontro tem a expectativa de receber presencialmente cerca de cinco mil pessoas e mais de 150 mil participantes através da transmissão online.

O palco principal da edição 2022 do Fórum RME reunirá um time de mulheres consagradas dentro do universo do empreendedorismo feminino, da inovação e da inclusão. Entre elas podemos destacar nomes de prestígio como: Bruna Bandeira, da Imagine e Desenhe; Sonia Hess, da Dudalina; Alana Leguth, co-fundadora da KondZilla e idealizadora do HERvolution; Fernanda Ribeiro, co-fundadora Conta Black, Cintia Ferreira, fundadora da EVE NFT, Junia Nogueira de Sá, Delegada W20 e Conselheira RME, e Maria Rita Spina Bueno, diretora-executiva da Anjos do Brasil.

Com três dias de evento e uma programação que vai gerar mais de 25 horas de conteúdo, o Fórum RME 2022 conversará com empreendedoras do Brasil inteiro – mulheres responsáveis pela renda de suas casas, que começaram a realizar seus sonhos e tantas outras que buscam se conectar e querem empreender. Dessa forma, a RME volta com as salas de mentoria com especialistas em diversos assuntos, oficinas para empreendedoras e espaços dos patrocinadores que estarão abertos para interação contínua com o público.

O 11º Fórum Rede Mulher Empreendedora 2022 conta com patrocínio do Google, Mercedes-Benz Vans, Amazon, Santander, Itaú Mulher Empreendedora, Sebrae, Uber e PepsiCo. Além dos parceiros Mol Editora, Superela, Anjos do Brasil, Aliança Empreendedora, CMEC (Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura) e Elo 7.

 

Ingresso Social

O Fórum RME é gratuito, com ingressos presenciais e online. O evento também oferece ingresso social que terá o valor doado ao Instituto RME e será revertido em capacitação de até 30 mulheres por ingresso comprado. Os ingressos presenciais e sociais terão valores que vão de R$70 a R$210.

Com mais de 100 horas de conteúdo e 50 mil mentorias realizadas, o Fórum RME é consolidado como o maior evento de empreendedorismo feminino do Brasil. O encontro acontece anualmente e já contou com a participação de mais de 100 mil mulheres.

 

Serviço 11° Fórum RME

Inscrição: https://forumrme.net.br/

Ingresso social: https://www.sympla.com.br/evento-online/11-forum-rme/1442506

Local: Club Homs, localizado na Avenida Paulista, em São Paulo.

Dias: 28, 29 e 30 de setembro.

 

Sobre a Rede Mulher Empreendedora

A RME – Rede Mulher Empreendedora, primeira e maior plataforma de apoio às mulheres empreendedoras ou que querem empreender, criada em 2010 pela empreendedora social Ana Fontes, hoje conta com 1 milhão de participantes conectadas e já impactou a vida de mais de 9 milhões de mulheres. Com o propósito de apoiar as mulheres na busca por autonomia econômica e geração de renda, por meio de capacitações, conteúdo qualificado, conexões, mentorias, acesso a mercado, através de marketplace, programas de aceleração e acesso a capital.

Em 2017, fundamos o Instituto RME, braço social da RME para apoiar mulheres em vulnerabilidade social. Desde então, dezenas de projetos foram executados com resultados positivos.

Ao longo deste tempo, gerou mais de R$ 33 milhões em renda para as mulheres impactadas direta e indiretamente. E em 2021 as capacitações e cursos foram muito bem adaptados para plataformas online, acumulando 2 milhões de visualizações em diversos canais.

Rede Mulher Empreendedora reúne principais lideranças do ecossistema de startups

Depois de quatro edições, a Mansão das Empreendedoras vai acontecer nos dias 25 e 26 de maio e contará com startups em diversos estágios, incluindo a apresentação de três startups com rodada de investimento aberta

A 5a edição da Mansão das Empreendedoras (antes Casa das Empreendedoras) está confirmada para 2022 em formato híbrido e gratuito, nos dias 25 e 26 de maio, das 9h00 às 18h00. Realizado em São Paulo e com patrocínio do Mercado Pago, este é um evento anual organizado pela Rede Mulher Empreendedora (RME), primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, e que reunirá as principais lideranças do ambiente  de startups, inovação, tecnologia e do empreendedorismo feminino.

 

Para esta edição, participações relevantes do universo das startups, aceleradoras e investidoras foram convidados, e entre as confirmadas estão Licia Sousa da We Impact, Luiza Leite da ACE, Flavia Deutsch, fundadora da Theia, Cecília Zanotti da Aspen, Graziele Gomes da Distrito, Maria Rita da Anjos do Brasil, Dani Junco da B2Mamy, DJ Bola da ANIP e Luiza Santos da Astella.

 

Além disso, a RME selecionará 20 mulheres de startups que serão impulsionadas e participarão de palestras, workshop, mentorias e dolphin tank para acelerar seus negócios na busca pelo primeiro investimento. A mansão terá também a apresentação de pitch deck de três startups com rodada aberta para investidores interessados: AcademiCV, fundada pela Marina Beneton, Sisterwave, da Jussara Botelho e Gestar, da Lettycia Vidal e Giovana Milani.

 

“É fundamental criarmos espaços de conexão entre ambientes de inovação com mulheres líderes de negócios, o programa de aceleração da RME Acelera que existe há 4 anos tem esta proposta e a Mansão é mais um elemento para apoiar as mulheres empreendedoras”, afirma Célia Kano, CO-CEO da RME.

 

 

Palestras e Painéis:

  • Workshop: Prototipar e pivotar
  • Workshop: Gestão financeira para startups
  • Painel: Mulheres na liderança de startups
  • Apresentação: Pitch Deck para investidores
  • Workshop: Experiência do cliente: como posicionar meu negócio
  • Workshop: Fontes de capital e como me preparar para receber investimento
  • Painel: Investimentos para mulheres de startups – oportunidades e desafios
  • Reunião Ecossistema: Aprendizados e soluções do ecossistema para startups e mulheres
  • Dolphin Tank para as aceleradas

 

Serviço

Programação completa em: https://rme.net.br/programa/mansao-das-empreendedoras/

 

Sobre a Rede Mulher Empreendedora

A RME – Rede Mulher Empreendedora, primeira e maior plataforma de apoio às mulheres empreendedoras ou que querem empreender, criada em 2010 pela empreendedora social Ana Fontes, hoje conta com mais de 1 milhão de participantes conectadas e já impactou a vida de mais de 9 milhões de mulheres. Com o propósito de apoiar as mulheres na busca por autonomia econômica e geração de renda, por meio de capacitações, conteúdo qualificado, conexões, mentorias, acesso a mercado, através de marketplace, programas de aceleração e acesso a capital.

Em 2017, fundamos o Instituto RME, braço social da RME para apoiar mulheres em vulnerabilidade social. Desde então, dezenas de projetos foram executados com resultados positivos.

Ao longo deste tempo, gerou mais de R$ 33 milhões em renda para as mulheres impactadas direta e indiretamente. E em 2021 as capacitações e cursos foram muito bem adaptados para plataformas online, acumulando 2 milhões de visualizações em diversos canais.

 

Mais informações para imprensa:

Casé Comunica

www.casecomunica.com.br

Redes Sociais: @casecomunica

nadja@casecomunica.com.br

Pesquisa IRME revela que empreender ajudou 48% das empreendedoras a saírem de relações abusivas

O Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME) revela que 34% das mulheres ouvidas em sua pesquisa anual sofreram algum tipo de agressão em relações conjugais. O estudo também aponta que, ao empreender, 48% delas conseguiram sair desses relacionamentos abusivos e até violentos.

Esse número faz parte da 6ª edição da Pesquisa anual elaborada pelo Instituto e Rede Mulher Empreendedora, primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, em parceria com o Instituto Locomotiva, que aborda temas do universo empreendedor feminino e traz ainda perspectivas sobre o perfil dessas mulheres e a relação com seus negócios.

Segundo Ana Fontes, fundadora e presidente da Rede e do Instituto Rede Mulher Empreendedora, a pesquisa confirma o sentimento evidente das mulheres que empreendem.

“De forma geral, as mulheres se sentem mais independentes, confiantes e seguras quando têm uma geração de renda própria, permitindo que ela mude sua condição dentro de relacionamentos abusivos”, comenta Ana.

Essa afirmação também é sugerida entre os dados coletados pela pesquisa, pois 81% das mulheres consultadas concordam que empreendedoras têm mais autonomia na vida, e por isso são mais independentes em suas relações conjugais.

Finanças e falta de acesso a crédito

Mesmo com essa autoconfiança e independência, Ana Fontes conta que as principais dificuldades citadas pelas empreendedoras são: a venda dos produtos e serviços; e o acesso a recursos financeiros e crédito.

Segundo relatório recente da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2020, no ano passado o Brasil bateu recorde de novos negócios e as mulheres são o segundo maior grupo em crescente neste cenário.

A pesquisa IRME revela também que 72% das mulheres empreendedoras avaliam que são totalmente ou parcialmente independentes financeiramente. “Mesmo com autonomia e independência financeira, as mulheres ainda têm dificuldade em conseguir acesso a crédito. 47% das empreendedoras que participaram da pesquisa e que solicitaram crédito, tiveram seus pedidos negados. Essa conta não fecha, não é mesmo?”, explica Ana.

Pandemia e digitalização

Outro movimento que expôs a potência do empreendedorismo feminino foi o desemprego e a falta de renda gerada pela pandemia. De acordo com a Pesquisa IRME, 26% das mulheres consultadas iniciaram seu negócio atual durante a pandemia.

E é impossível pensar em cenário pandêmico, com fases de quarentenas, restrições, incertezas, sem contextualizar o impacto da transformação digital na vida da empreendedora.

Neide Alves, de São Paulo, é um exemplo desses de empreendedora que tinha um negócio e estava desanimada com a pandemia. Aos poucos ela foi deixando tudo de lado e outras pessoas passaram a cuidar dele, até que sua filha a inscreveu no programa RME Digitaliza e durante as mentorias o desânimo foi sendo superado. Hoje ela já retomou o controle do seu próprio negócio, está dedicada e quer expandir mais ainda através do digital. Isso ajudou até mesmo a família que estava ficando sobrecarregada.

Segundo a pesquisa IRME, para 62% das mulheres que empreendem o impacto da digitalização foi positivo para o negócio. Mas, 54% das empreendedoras constatam que a pandemia traz menos oportunidades de crescimento.

Para além do negócio, a pandemia afetou diretamente o dia a dia dessas mulheres. E a pesquisa aborda que mais de 50% das empreendedoras com filhos alegaram que o fechamento das escolas impactou a rotina de trabalho, principalmente para as mães com filhos de 3 a 11 anos.

Sobre digitalização, os aplicativos de mensagens e redes sociais são as ferramentas digitais mais utilizadas pelas empreendedoras em seus negócios. Houve crescimento no uso de sites próprios e de vendas durante a pandemia e mais da metade das empreendedoras utilizam plataformas de e-commerce, site/blog próprio, redes sociais e aplicativos de mensagens para gestão, divulgação e como ferramenta de vendas.

Ferramentas digitais mais utilizadas pelas mulheres empreendedoras:

  • Aplicativos de mensagem 89%
  • Redes sociais 83%
  • Site ou blog próprio 67%
  • e-commerce ou marketplace 55%

Ou seja, 9 em cada 10 empreendedoras utilizam aplicativos de mensagens para o negócio, principalmente para divulgar produtos e atender clientes. E 40% começou ou passou a utilizar esses recursos mais na pandemia.

“A digitalização tem forte impacto na percepção sobre o futuro do negócio. As empreendedoras não digitalizadas têm menor expectativa de crescimento no faturamento e quanto maior a digitalização dos negócios, maior é a confiança e o otimismo das empreendedoras”, afirma Ana Fontes.

Círculo virtuoso da empreendedora

Empreendedoras geram ciclos de melhoria e reinvestimento não só no próprio negócio, ou na família, mas também em suas comunidades e no apoio a outras mulheres. Ana Fontes chama esse processo de círculo virtuoso da empreendedora.

“A mulher quando melhora suas condições, principalmente financeira, investe mais na educação dos filhos, apoia sua comunidade, assiste seus familiares. Além disso, a mulher contrata outras mulheres que vão reagir a essa melhora da mesma forma, potencializando mais pessoas. Temos diversos exemplos na Rede, como a Daianny Reis em Macapá (AP), que tem uma marca de semijoias e trabalha com um grupo de mulheres revendedoras”, comenta Ana.

A Pesquisa IRME aborda este cenário mostrando que entre as empreendedoras que possuem sociedade, 7 em cada 10 possuem sócias mulheres. E 73% dos empreendimentos liderados por mulheres são majoritariamente femininos, contra apenas 21% dos empreendimentos liderados por homens.

Para Ana Fontes, quanto mais incentivo e apoio, mais essas empreendedoras conseguem planejar e se estruturar, estudando e compartilhando suas experiências. “45% das mulheres ouvidas em nossa pesquisa já realizaram algum curso ou formação para empreendedores e 67% planejam realizar nos próximos 12 meses”, completa a presidente do IRME.

Desafios das empreendedoras

A análise feita pelo Instituto Locomotiva junto ao IRME aponta ainda um cenário cheio de desafios para as empreendedoras.

A Pesquisa IRME indica que 79% das empreendedoras acreditam que os cuidados com a casa e a família atrapalham mais as mulheres do que os homens que buscam empreender. “Muitas mulheres ainda não têm apoio e reconhecimento de que seus negócios, ainda que pequenos, fazem parte de um ecossistema potente e que gera muita riqueza”, comenta Ana.

Instituto Rede Mulher Empreendedora

https://institutorme.org.br/

Rede Mulher Empreendedora

https://rme.net.br/

Sobre o Instituto RME

O Instituto RME, criado em 2017, é o braço social da Rede Mulher Empreendedora – RME e está apoiado em valores como igualdade de gênero, oportunidade para todos, educação, capacitação acessível e colaboração social. O foco é capacitar mulheres em situação de vulnerabilidade social em todo o Brasil e ajudá-las a conseguir autonomia sobre suas vidas e seus negócios.

Sobre a Rede Mulher Empreendedora

Primeira e maior rede de apoio a empreendedoras do Brasil, a Rede Mulher Empreendedora – RME existe desde 2010 e já impactou mais de 750 mil pessoas. Criada pela empreendedora social, Ana Fontes, tem como objetivo apoiar as mulheres na busca por autonomia econômica e geração de renda, por meio de capacitações, conteúdo qualificado, conexões, mentorias, acesso ao mercado através de marketplace, programas de aceleração e acesso a capital.

A RME promove eventos anuais como a Casa das Empreendedoras e o Fórum Empreendedoras; eventos mensais como Café com Empreendedoras e Mentorias; também conta com um programa de aceleração, o RME Acelera, cursos intensivos para quem quer empreender, trilhas de conhecimento online e o programa RME Conecta, que faz a ponte entre negócios de mulheres com grandes empresas para negociação e fornecimento B2B. Além disso, conta com um marketplace com 1691 empresas cadastradas. Em 2017, Ana Fontes resolveu ampliar seus objetivos e criou o Instituto Rede Mulher Empreendedora, focado na capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade.

Mais informações para imprensa:
Casé Comunica
www.casecomunica.com.br
Redes Sociais: @casecomunica
fabiana@casecomunica.com.br
mariana@casecomunica.com.br
nadja@casecomunica.com.br